O esforço financeiro exigido para arrendar uma casa em Portugal aumentou para 83% no 2.º trimestre, face ao mesmo período de 2024. Na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71%.
Entre 19 países europeus inquiridos, o ERA Europe Market Survey 2024/2025 revela que Portugal é onde se espera um maior crescimento das transacções.
Os concelhos da Grande Lisboa lideram a lista dos mais procurados para compra de habitação, são 12 municípios no distrito da capital e oito no distrito de Setúbal, totalizando 20, revela o idealista.
A rentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal para colocá-la para arrendar foi de 6,9% no 2º trimestre, uns 0,3 p.p. inferior à calculada para o mesmo período de 2024 (7,2%), segundo o idealista.
Apenas 1 em cada três jovens portugueses acredita que conseguirá comprar casa nos próximos anos. Embora o acesso à habitação também continue difícil no país vizinho, o optimismo é maior entre os espanhóis.
A habitação própria é uma realidade para 70% da população, segundo o Instituto Nacional de Estatística - INE. Contudo, o estudo realizado pela Escolha do Consumidor mostra que 43% já têm a casa totalmente paga e 26% continua a pagar o respectivo financiamento.
Os preços das casas em Portugal subiram 7,4% em Maio face ao mesmo mês de 2024. Segundo o idealista, comprar casa tinha um custo de 2.851 euros/m2 no final do mês de Maio, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços subiram 4%.
Os preços das casas em Portugal subiram 7,4% em Abril face ao mesmo mês de 2024. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.817 euros/m2 no final do mês de aAbril, tendo em conta o valor mediano.
O preço médio de venda a nível nacional subiu para 397.000 euros em Abril, um aumento de 2% face a Março e de cerca de 20% face ao mesmo mês do ano anterior (332.000 euros em Abril de 2024), revela o Imovirtual.
A procura de uma casa ideal, que assente nos pressupostos do que uma família está disposta a pagar para a conseguir, tornou‑se um desafio de contornos quase épicos: é quase tão complicado como encontrar um unicórnio a distribuir chaves de apartamentos. Opinião de Francisco Mota Ferreira.